O deputado estadual Alan Sanches (PSD), após visita as policlínicas instaladas no Ceará, encaminhará sugestões ao secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, de alterações nos modelos dos equipamentos previstos para serem instalados na Bahia, através de consórcios interfederativos.
De acordo com Alan Sanches, que é presidente da Comissão de Saúde e Saneamento Básico da Assembleia Legislativa e médico por formação, a falta de aparelho de ressonância magnética, por exemplo, deve ser corrigida. “O viável seria que tivesse um aparelho de ressonância magnética, hoje essencial para o diagnóstico preciso de diversas lesões, como da coluna e dos tendões”.
Outro exame que poderia fazer a diferença, conforme ele, seria o de eletroneuromiografia, que também viabiliza o diagnóstico de várias lesões dos nervos periféricos. “Afinal, a procura pelo exame tem sido grande, bem como a dificuldade em consegui-lo”, frisou, complementando que os pacientes não estão tendo acesso pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Ele chama atenção ainda, para o tratamento de fisioterapia, que em sua visão, não funcionará devidamente, por se tratar de um consórcio entre diversos municípios, cuja distância deverá atrapalhar o resultado eficaz. “Não se pode ignorar que o tratamento é a longo prazo e que existirão pacientes de outras cidades que, consequentemente, não terão condições de se deslocar, ao menos três vezes na semana, o que não dará o resultado devido. Por isso, sugiro que no lugar da fisioterapia seja oferecido outros tipos de exames, como o duplex-scan (ultrassonografia vascular)”, defendeu, frisando ser de extrema importância que os pontos positivos e negativos do que vem ocorrendo nas policlínicas do Ceará, já instaladas há um ano, sejam aproveitados e readaptados à nossa realidade.
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