O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão impôs uma redução de salário aos executivos da Petrobras. Em vez dos 8% de reajuste propostos pela cúpula da empresa, o ministério determinou um corte de 8% na remuneração. A proposta da Petrobras previa uma remuneração fixa de R$ 12,8 milhões ao ano, mas R$ 3 milhões foram contingenciados. Assim, a União foi obrigada a apresentar proposta de pagamento de R$ 9,8 milhões em 2015 ao conjunto de oito diretores da petroleira.
A proposta foi aceita pelos acionistas, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), nesta quarta-feira, 29. A ideia inicial era que os salários seriam corrigidos pela inflação, tendo como base o IPCA. Cada um dos diretores receberia 8,09% mais do que os que ocuparam os mesmos cargos sob a gestão da ex-presidente Graça Foster. No entanto, quando a proposta chegou no Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), ligado ao Ministério do Planejamento, não foi aceita.
Assim, o presidente Aldemir Bendine receberá R$ 106,75 mil mensais de remuneração fixa e os demais diretores, R$ 101,66 mil. Em média, os executivos de Graça recebiam R$ 1,3 milhão fixo ao ano, enquanto os de Bendine ficarão com R$ 1,22 milhão. A proposta inicial era que os novos executivos tivessem salário de R$ 1,6 milhão ao ano, em média. Maria Teresa Lima, procuradora da Fazenda Nacional e representante da União na assembleia, informou apenas que, além dessa mudança, foi suspenso o pagamento por participação no resultado, já que a empresa apresentou prejuízo no ano passado. (As informações do Estadão)
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