A Polícia Rodoviária Federal divulgou um balanço no início da tarde deste sábado (25), que aponta sete interdições parciais nas rodovias federais em todo o Brasil, provocadas por manifestações de caminhoneiros. De acordo com nota divulgada pelo Ministério da Justiça, ao qual a Polícia Federal é subordinada, as manifestações estão concentradas nos Estados de Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, e não há interdição total em nenhuma das rodovias. No total, são seis interdições parciais no Estado do Centro-Oeste e uma no Estado do Sul.
De acordo com informações divulgadas mais cedo pelo Ministério, houve uma queda no número de interdições de nove para sete rodovias parcialmente afetadas pelas manifestações. A pasta informou ainda que a Polícia Rodoviária, a Força Nacional de Segurança Pública e as polícias estaduais continuam de prontidão "para garantir o adequado fluxo de veículos nas rodovias", diz a nota.
Reivindicações - Os caminhoneiros querem uma tabela de custo que possa garantir um preço mínimo para o transporte de mercadorias, mas não houve acordo sobre o tema. De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência, todas as reivindicações da categoria foram atendidas, dentre elas destaque para sanção integral, sem vetos, da Lei dos Caminhoneiros; isenção de pagamento de pedágio para o eixo suspenso de caminhões vazios; aumento do valor da estadia de R$ 1,00 para R$ 1,38 por tonelada/hora, calculada sobre a capacidade total de carga do veículo; perdão das multas por excesso de peso expedidas nos últimos dois anos e responsabilização do embarcador pelos prejuízos decorrentes do excesso de peso e transbordo da carga em excesso. Só que o principal ponto para os caminhoneiros, que é o valor do frete, não está contemplado no acordo. (As informações do Estadão)
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