As cinzas do vulcão Calbuco, que entrou em erupção no Chile na última quarta-feira (22), deixam o céu de Bariloche nublado e parecem poeira que cai do céu, disse o brasileiro Juan Shreiber, dono do hotel Fazenda Carioca. Em entrevista à Folha de S. Paulo, o rapaz disse que não é possível avistar o vulcão da cidade e que nem foi possível ouvir as duas explosões que aconteceram nas últimas 24 horas. Bariloche fica a 110 quilômetros do vulcão, do lado argentino da Cordilheira dos Andes. Há 50 anos o Calbuco não expelia potente coluna de cinzas de vários quilômetros de altura, como houve este ano.
O vulcão está localizado na turística região dos Lagos, a 900 quilômetros ao sul de Santiago, e sua atividade ocorre no mesmo momento em que outro vulcão no país, o Villarica. A erupção causou alguns danos à população. Os voos nas cidades de Puerto Montt, no Chile, e em Bariloche foram cancelados. As aulas nas escolas locais foram suspenas e o comércio no lado argentino da cordilheira foi prejudicado, assim como os passeios turísticos. "Não tem sentido fazer passeios se não se pode ver a vista", disse a guia Sabrina Poinho, que trabalha na agência Bariloche Select Travel.
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