segunda-feira, 20 de abril de 2015

ESTADO GASTA R$ 15 MILHÕES POR MÊS COM SERVIDORES "SUMIDOS"

O governo bloqueou o pagamento do salário de 7.723 servidores da Saúde, Educação e Segurança que não se recadastraram até o dia 13, e que custam, no total, R$ 15 milhões mensais aos cofres do Estado. De acordo com a Secretaria de Administração (Saeb), os que não regularizaram a situação equivalem a cerca de 7% dos quase 124 mil servidores estaduais ativos das secretarias de Saúde (Sesab), Educação (SEC) e Segurança (SSP). O Estado tem, no total, 150.427 servidores. Entre os "sumidos", que não fizeram o recadastramento no prazo original, a maioria está lotada na Secretaria de Educação (69,2%). Em seguida, está a Secretaria da Saúde, onde estão 19,8% dos 7.723 servidores ocultos.

Sangria financeira - Em fevereiro, o governador Rui Costa publicou decreto instituindo o recadastramento de servidores e empregados públicos a cada dois anos, em meio a uma série de medidas adotadas para sanear supostas sangrias financeiras, em um ano de crise econômica. O recadastramento é obrigatório até para servidores em cargo comissionado ou em Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), em férias, licença médica, licença prêmio e licença maternidade, entre outras.

Segunda chance - Quem não se recadastrou tem até o dia 30 para preencher o formulário disponível no Portal do Servidor (www.portaldoservidor.ba.gov.br). Aqueles que não se recadastrarem até esta data responderão a processo administrativo, além de continuarem sem receber salário. Para os que regularizarem a situação até o dia 30, o pagamento do salário de abril será feito por meio de folha especial até o quinto dia útil do mês de maio, e não nos dias 29 ou 30 de abril, como tradicionalmente acontece.

O governo ainda não divulgou a data da segunda fase do recadastramento, que abrangerá os servidores dos demais órgãos da administração estadual.
O secretário de Administração, Edelvino Góes, afirma que, com o recadastramento, serão identificadas "possíveis não conformidades, tais como o acúmulo indevido de cargos e a incompatibilidade de horários de trabalho", além de possíveis servidores "fantasmas". (As informações do A Tarde)

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