A polícia prendeu na madrugada desta segunda-feira, 20, por volta de 1h30, os suspeitos de terem incendiado um ônibus no bairro da Ribeira, no dia 3 de abril. O incêndio causou a morte do cobrador Everaldo de Oliveira, cujo corpo foi seputlado na tarde de domingo, 19.
Em nota enviada à imprensa, a Polícia Militar (PM) confirmou que a ação foi realizada por agentes do setor de inteligência da Operação de Repressão a Roubos em Coletivos. Eles realizavam buscas pelo bairro da Mangueira, na Península Itapagipana, quando prenderam Kléber Oliveira Santos e Ruan Luis de Sá Costas, ambos de 22 anos, que estavam com 48 e 30 pedras de crack respectivamente.
"Durante o desenrolar da ocorrência foi confirmado pelos agentes envolvidos na ação que ambos eram suspeitos de incendiarem o veículo do transporte coletivo no início do mês, que culminou na morte do cobrador Everaldo de Oliveira Silva neste final de semana", informou a polícia.
Os suspeitos serão apresentados às 11h30 desta segunda, na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Itaigara. Já o Sindicato dos Rodoviários da Bahia havia afirmado nesta manhã que participantes se reuniriam com o delegado do Grupo Especial de Repressão a Roubos de Veículos, mas o encontro foi cancelado.
A categoria paralisou as atividades às 16h30h de domingo para participar do enterro do colega, realizado no cemitério Campo Santo, na Federação. Durante a cerimônia, os rodoviários estacionaram os veículos na rua, formando uma fila até a região da Escola Politécnica da Ufba, no mesmo bairro.
Everaldo estava internado no Hospital Teresa de Lisieux e morreu na manhã de domingo, após ter 75% do corpo queimado.
No dia do crime, ele estava no ônibus da empresa Praia Grande quando o veículo foi invadido por pessoas vestidas com camisas que continham a foto de Fabiano Souza, sequestrado dentro da sua casa e morto no dia anterior.
O grupo ordenou a saída dos passageiros, mas atearam fogo no ônibus antes do cobrador deixar o veículo. Everaldo ficou gravemente ferido e foi levado para o HGE, sendo transferido para a outra unidade médica. (As informações do A Tarde)
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