A eleição do deputado Rodrigo Maia (R J) para a presidência da Câmara e assumir o comando do Ministério da Educação, o Democratas agora mira 2018. Fruto de uma refundação do PFL, a siga enfrentou redução significativa no número de deputados e quase se fundiu com o PTB. Agora, consegue se inserir novamente entre os protagonistas do cenário político nacional e espera ganhar ainda mais força nas eleições deste ano, e já cogita lançar candidatura própria para a Presidência da República. Um dos favoritos para liderar o projeto é o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), que disse colocar seu nome à disposição por “achar que o partido não pode ser omisso na eleição de 2018”.
Mas para o presidente nacional da sigla, senador Agripino Maia (RN), é preciso cautela. “A eleição (em 2018) vai depender muito do que acontecer em 2016 e 2017. Mas existe uma chance. Não é uma hipótese que o partido desconsidere”, avaliou Agripino. Segundo o jornal O Globo, o prefeito de Salvador, ACM Neto, também é um dos nomes aventados para a próxima eleição presidencial. Porém, mesmo sendo um dos defensores de uma candidatura própria à Presidência, Neto não cogita sequer disputar o governo da Bahia. “Primeiro preciso passar pelo teste das urnas este ano. Estou muito concentrado na prefeitura”, afirmou ACM, que até o momento não garante nem ao menos sua tentativa de reeleição.
Assim como a maior parte dos membros da sigla, ACM Neto defende que o fortalecimento do DEM ocorre por causa da coerência da sigla, que se manteve na oposição desde o fim do governo de Fernando Henrique Cardoso. “Aqueles que eram do partido porque ele fazia parte do governo saíram. Ficaram os quadros ideológicos. A atuação no Congresso sempre teve muito destaque, o que criou numa conexão com a sociedade”, defende.
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