Um dos delatores da Odebrecht confirmou em depoimento à força-tarefa da Operação Lava Jato que o deputado cassado Eduardo Cunha se reuniu com o grupo para acertar um pagamento de suborno. O peemedebista teria se encontrado com a nata do cartel que desviava recursos da Petrobras, como OAS, Carioca Engenharia e da própria Odebrecht, em um hotel de São Paulo. A propina paga a Cunha tinha como troca a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para o projeto Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. A informação é da coluna Radar Online, de Veja, e confirma o relato do ex-vice-presidente da Caixa, Fábio Cleto. Em julho do ano passado, o aliado de Cunha contou aos investigadores que o ex-presidente da Câmara recebeu R$ 42 milhões de propina, mas o total de vantagem indevida no proejto foi R$ 52 milhões, pagos em 36 parcelas. O FI-FGTS aplicou R$ 3,5 bilhões nas provas do projeto.
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