sábado, 21 de março de 2009

COM O PROGRAMA HABITACIONAL DO GOVERNO A INTENÇÃO É CRIAR NOVOS EMPREGOS, DIZ DILMA

O programa habitacional Um milhão de Casas, que o governo federal pretende lançar na próxima semana, está focado na lógica da inclusão social e do enfrentamento da crise externa, que é a criação de empregos. A afirmação foi feita hoje (21), no Rio de Janeiro, pela ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, durante seminário promovido pelo PT.

Segundo a ministra, o programa garante à população de zero a dez salários mínimos o acesso à moradia e só começa a pagar a prestação quando tiver a chave na mão. A medida visa a impedir que haja acúmulo do pagamento da prestação com o do aluguel.

Para a população de zero a três mínimos, vai haver um subsídio próximo do integral. A ministra assegurou, contudo, que "não haverá casa de graça par ninguém". A prestação mínima será de R$ 50. Dilma afirmou que para cobrir o custo de uma casa de 40 metros quadrados “é papel do Estado dar a garantia desse subsídio”.

Acima de três mínimos até seis salários haverá um subsídio parcial. O trabalhador não poderá comprometer mais de 20% da renda na prestação. “Quem recebe menos, vai pagar uma prestação menor”, explicou a ministra. De seis a dez salários, haverá uma política de estímulo.

Dilma disse que o programa vai criar muitos empregos não só na construção civil, mas em toda a cadeia de fornecedores. A idéia do governo, relatou a ministra, é transformar o combate à crise em oportunidade de o país sair da crise melhor do que entrou.

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