A chegada às farmácias do remédio Creatina, produzido pelo laboratório Probiótica, o primeiro medicamento de marca fabricado à base de creatina e liberado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ao Brasil, reacende a polêmica sobre o uso da substância. Isso porque, além da venda como remédio, o que exige receita, a Anvisa poderá em breve autorizar a comercialização da substância na categoria de suplemento alimentar para atletas, sem necessidade de prescrição.
A situação leva especialistas a alertar sobre os riscos do uso indiscriminado da substância. O composto, feito com uma substância natural presente na carne, funciona como transportador de energia para o corpo, mas não traz benefícios a pessoas saudáveis, com alimentação balanceada e que não praticam esportes de alto rendimento, segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva. Pelo contrário, a sobrecarga da substância pode trazer até riscos, como problemas renais e hepáticos. Outros especialistas e a indústria do setor discordam.
Vendida sem controle até 1988, a comercialização do produto como alimento para atletas é hoje proibida no Brasil, mas é facilmente encontrada no mercado negro. Segundo a Anvisa, não há estudos definitivos sobre os benefícios do produto nesses casos.
Há um ano, porém, a agência liberou o Creatine para tratar uma doença que causa comprometimento muscular. Antes disso, como remédio, a droga estava disponível apenas em farmácias de manipulação. Os médicos, porém, têm liberdade para a prescrição do produto para outros usos. E a chegada da droga às farmácias comuns pode facilitar sua compra, pois a venda sem receita é regra no país.( Informações são do R7).
Letícia Rastely
oque pode acontecer com uma pessoa ( 1,75 , 63 kg ) que ingerir 10g de creatina pura (dessas compradas em lojas de suplementos alimentares ) por dia ?
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