Nesta sexta-feira, 23, dois dias depois de tentar suicídio após matar a facadas a namorada, Juliana Almeida, 19, a tia, Zélia Almeida, 42 anos, e a prima, Nívea Almeida Ribeiro, 18, o lavrador Jailson Moreira Almeida, 24 anos, apresentou outra versão para os crimes.
Segundo uma enfermeira do Hospital Prado Valadares, em Jequié, onde o lavrador está internado desde a noite de quarta-feira, 21, o criminoso disse que praticou a chacina no povoado de Castelo Branco, zona rural de Itaquara (319 km de Salvador), ao saber que Juliana, com quem se relacionava há um ano, estaria lhe traindo, com a conivência das outras duas vítimas.
O lavrador tentou ainda atingir outros dois parentes das vítimas, que sofreram lesões leves e já foram liberados pelos médicos.
A versão inicial é que os crimes teriam ocorrido porque o lavrador queria que a namorada abortasse o suposto filho que esperava dele.
Alvejado no peito depois de atirar contra os policiais, o lavrador foi hospitalizado, mas deve receber alta médica nas próximas horas.
O delegado que preside o inquérito, Elias Cerqueira Souza, disse não acreditar na segunda versão apresentada pelo lavrador. “Provavelmente ele deveria estar sob efeito do medicamento. O que vamos apurar é a primeira versão apresentada, inclusive solicitando exames periciais para afunilar as investigações, sem prejuízo do indiciamento dele por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma”, disse.( informações são do A tarde).
Letícia Rastely
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