Nos próximos dez anos, o Ministério da Educação (MEC), em parceria com os governos dos estados e os municípios, tem 20 metas a serem cumpridas na educação. Na semana passada, o ministro da Educação, Fernando Haddad, entregou ao Congresso o Plano Nacional da Educação (PNE) que define os rumos do setor durante o decênio 2011-2020.
Qualificação profissional, erradicação do analfabetismo e inserção das crianças com até 3 anos na escola são algumas das diretrizes que norteiam o PNE (2011-2020). De acordo com a secretária nacional de Educação Básica do MEC, Maria Pilar Lacerda, o maior desafio enfrentado pelo Brasil no setor é a questão da qualidade.
“Os próximos dez anos serão de reformulação de currículos escolares, de intensificação da formação de novos professores e de quem já atua sem formação. Tudo sem tirar o foco da aprendizagem”, destacou a secretária.
Uma das metas do PNE é erradicar o analfabetismo, que, na Bahia, segundo a Pesquisa por Amostra de Domicílios (Pnad) mais recente, é um problema que assola 12% da população, um total de 1,8 milhão de pessoas.
De acordo com a secretária, o problema do analfabetismo passa por questões de estratégias para alcançar essa parte da população. “O nosso desafio é chegar nos analfabetos, que hoje são, em maioria, pessoas mais velhas”, analisa Maria Pilar.
Na Bahia, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), cerca de 50 mil professores dão aulas sem ter feito curso superior de licenciatura.
Entre as metas que deverão ser atingidas pelo PNE até 2020 está a exigência de que todos os profissionais da educação básica devem ter formação específica obtida em curso de licenciatura e deverão atuar na área de formação, extinguindo uma prática muito comum no interior do Estado, que é o desvio de função. (As informações do A Tarde)
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