sábado, 10 de setembro de 2011

GOVERNO MANDARÁ PRIMEIRO VERBA PARA ACABAR METRÔ NA BONOCÔ; PARALELA NÃO É PRIORIDADE

Uma novela sem fim. É essa a impressão que tem quem acompanha o passo a passo dos trâmites para a implantação do metrô na avenida Paralela. O capítulo a ser descrito a seguir foi ao ar na quinta-feira da semana passada, tendo como pano de fundo a Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Foi lá que se reuniram representantes dos governos federal, estadual e municipal, para definir onde seria aplicada a verba do PAC Mobilidade (aqueles R$ 2,4 bilhões que o governo estadual quer para fazer o metrô da Paralela).

Pelo menos a princípio, os tão sonhados trilhos não são prioridade. Antes, devem ser garantidos o término do metrô entre as estações da Lapa e Pirajá e a revitalização dos trens do Subúrbio.

O que aconteceu, antes da trama chegar a esse clímax, não é complicado de entender: após governo e prefeitura se manifestarem sobre os valores que precisavam para concluir as obras sob sua responsabilidade, a conta não bateu. Extrapolou a verba disponível para Salvador.

O secretário da Casa Civil municipal, João Leão, pediu respectivamente R$ 315 milhões e R$ 215 milhões para o metrô e o trem, segundo ele próprio. Já a Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia tentou abocanhar R$ 1,6 bilhão só para o metrô da Paralela, fora as outras intervenções na cidade, que não são poucas nem baratas. “Tem a avenida 29 de Março, a Gal Costa, a interligação Iguatemi-Pituba...”, tenta enumerar o diretor executivo do órgão, Alberto Valença.

Ele não soube (ou não pôde) dizer de quanto era o valor disponibilizado pelo governo federal, mas adiantou que a soma dos desejos deu em torno de R$ 3 bilhões, que é igual ao resultado da equação PAC Mobilidade (2,4 bi) + PAC Copa (570 mi). (As informações do Correio)

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