Cinco dias após terem votado a favor das mudanças no Planserv, contra a orientação da bancada do PMDB, os deputados estaduais Alan Sanches, Ivana Bastos e Temóteo Brito foram expulsos ontem do partido. Com isso, a legenda perdeu 50% da sua presença na Casa.
A cúpula peemedebista alega que decisão teve como único motivo o alinhamento dos parlamentares aos governistas na última quarta-feira. Contudo, os excluídos se dizem vítimas de uma perseguição iniciada em 20 de março deste ano.
Naquele domingo, os três deputados engrossaram a lista de apoiadores da criação do PSD, liderado na Bahia pelo vice-governador Otto Alencar. Em seguida, procuraram o deputado federal Lúcio Vieira Lima, presidente estadual do PMDB, para anunciar o apoio à nova sigla. De lá para cá, garante Sanches, o grupo começou a sofrer retaliações dos líderes do partido.
“Não podíamos nem usar o tempo partidário que é dos deputados do PMDB na Casa. Tínhamos que ficar pedindo espaço para colegas de outros partidos”, afirma Ivana Bastos. “Eles dizem que não têm espaço, mas Temóteo é presidente da Comissão de Agricultura. Ivana, da do Porto Sul. Todos na cota do PMDB. Alan Sanches foi vice-líder da oposição também por indicação do partido”, contra-atacou Lúcio.
O cacique peemedebista garante que a decisão não teve nenhuma ligação com a quase certa ida dos parlamentares para o PSD. “Eles descumpriram a orientação dada pelo partido e votaram a favor das mudanças do Planserv junto com o governo, o que a nosso ver trouxe um imenso prejuízo ao funcionalismo público”, destaca. (As informações do Correio)
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