Dos cerca de 10 mil presidiários do Estado, entre condenados e provisórios, apenas 276 (2,76%) inscreveram-se para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado nos últimos dois dias em penitenciárias do país.
Na Bahia, as provas aconteceram em 15 unidades prisionais. Este é o terceiro ano consecutivo em que o exame, não obrigatório, é oferecido a pessoas privadas de liberdade, incluindo jovens sob medida socio-educativa.
Na Penitenciária Lemos Brito (PLB), a maior do Estado, com 1.418 presos, 78 detentos (5,5%) fizeram as provas este ano, contra 96 (6,7%) em 2010, segundo o diretor da unidade, capitão Márcio Amorim de Marcelo. De acordo com ele, a exigência do Cadastro de Pessoa Física (CPF) para inscrição no concurso fez com que o número de candidatos diminuísse.
“Nós incentivamos para que eles (os detentos) participem. Acreditamos na transformação das pessoas. Mas para isso é preciso que eles estejam confiantes”, disse o capitão, há dois anos à frente da PLB. (As informações do A Tarde)
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