O assassinato do policial militar reformado Denivaldo Delfino de Souza, 78 anos, ocorrido nesta terça-feira, 22, na Rua Clériston Andrade, em São Caetano, ainda é um mistério para a polícia. Até às 22h, não havia a confirmação da polícia se foi um caso de homicídio ou latrocínio (roubo seguido de morte).
Segundo o tenente Klécius, da 9ª CIPM (Pirajá), que comandou as rondas no bairro em busca do autor dos disparos, há duas versões para o crime. “Há a suspeita de que foi uma tentativa de assalto e ele teria reagido. Mas há também informações de que queriam roubar uma arma que ele mantinha sob o balcão do bar”, afirmou.
Também não se sabe se o atirador estava sozinho. Quem quer que tenha assassinado o policial não levou dinheiro, tampouco mercadorias, segundo o tenente. A família de Denivaldo não quis falar com a reportagem.
Moradores se queixaram do tratamento destinado pelos policiais ao autônomo Milton Alves Câmara, 37, único cliente do estabelecimento no momento do crime. “Bateram, puxaram pela camisa e ainda colocaram ele no camburão como se fosse um marginal. Só tiraram depois que protestamos”, contou um morador, sem se identificar. Milton foi conduzido ao DHPP, na Pituba, onde prestou depoimento e foi liberando ainda durante a tarde.
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