A Polícia Militar da Bahia negou, através de nota, que o ex-soldado do Corpo de Bombeiros, Marco Prisco, será reintegrado à corporação. Na noite desta quarta-feira (28), Prisco disse ao vivo na rádio Itapoan FM que a decisão foi de uma auditoria militar e que agora é só "esperar a burocracia". A assessoria da Polícia Militar informour que a decisão de trazer o ex-PM é de competência, exclusivamente, do Tribunal de Justiça.
"Não foi protocolado nada ainda neste sentido. A auditoria militar é um órgão ligado à Justiça comum, não tem vínculo administrativo com a PM", esclarece o capitão Marcelo Pita, do setor de comunicação da Polícia Militar.
Prisco é presidente da Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra) e ficou conhecido por comandar a greve parcial da Polícia Militar no estado. A paralisação durou 12 dias e Prisco foi preso posteriormente, ficando 24 dias detido. Ele foi liberado do Complexo Penitenciário, no bairro de Mata Escura, no dia 23 de março e responde às acusações e formação de quadrilha e destruição do patrimônio público em liberdade.
Prisco foi expulso da Polícia Militar em 2002, depois da greve geral de 2001. Ele disse que foi acusado de panfletar contra a PM em processo que classificou de "fraudulento". Ainda à rádio, Prisco disse que espera reassumir seu posto em dez dias. Filiado ao PSDB, o líder grevista falou ainda sobre seu lado político e declarou que não sabe se vai concorrer a vereador nas eleições. (As informações do Correio)
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