De acordo com Téo Senna, tais pressões estão relacionadas ao “valor eleitoral” do prefeito da capital baiana. Segundo o vereador, o chefe do Executivo municipal tem muitos votos em Salvador. “João Henrique hoje é o fiel da balança no jogo eleitoral”, declarou. Na sua avaliação, “todos [os partidos] querem o apoio de João Henrique”. Na visão de Senna, é exatamente por conta desse interesse em contar com JH que os partidos estariam empenhados em uma “campanha” para desgastar o prefeito.
A tese de Téo Senna: caso a Câmara de Salvador vote pela rejeição de contas do prefeito, além de ficar inelegível por oito anos, JH teria a imagem desgastada o suficiente para perder parte do valor eleitoral que tanto preocupa os partidos e candidatos que estão de olho na Prefeitura de Salvador. O líder governista diz que sua preocupação é com o futuro de Salvador. Senna considera que uma eventual derrota do prefeito na Câmara, “a cidade vai perder também”.
Questionado sobre que tipo de perda o Município pode sofrer no caso de o prefeito ter as contas rejeitadas Téo Senna admitiu que os prejuízos não seriam da ordem de sanções administrativas – como, por exemplo, bloqueio de repasse de verbas – mas deixou no ar pistas do que um prefeito em fim de mandato e inelegível pode significar para a administração municipal. “Qual o estímulo que o prefeito teria para fazer alguma coisa na cidade?”, questionou. “Quem gosta da cidade, tem que pensar na cidade”, concluiu Téo Senna. (PH)
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