O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que deve concluir em até 15 dias o relatório sobre o apagão que afetou mais de 50 milhões de pessoas em nove estados do Nordeste e em áreas de Tocantins e Pará. O documento será entregue à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Caso sejam constatadas irregularidades, a sanção pode ir de uma advertência a multa de até 2% sobre o faturamento anual da empresa responsável pelo erro. A análise levará em conta ainda a extensão geográfica e a duração do desligamento.
O quinto apagão em pouco mais de um mês foi provocado por um curto-circuito seguido de incêndio na subestação de Colinas, Norte do Tocantins, a 300 quilômetros de Palmas. A subestação é operada pela Eletronorte, mas o problema teria ocorrido em equipamentos de outra empresa, a Taesa. O ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, chegou a afirmar que o sistema está perdendo confiabilidade.
A oposição prometeu cobrar medidas para evitar os apagões. O líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), disse que vai entrar com um requerimento pedindo a convocação do ministro de Minas e Energia para prestar esclarecimentos — nas comissões de Fiscalização Financeira e Controle, de Minas e Energia e de Defesa do Consumidor — sobre investimentos e medidas para evitar os blecautes.
O partido também convidará o ONS e a Aneel para as mesmas comissões e pedirá, no Tribunal de Contas da União (TCU), auditoria operacional do sistema elétrico do país. “É fundamental que essas autoridades esclareçam o que está de fato ocorrendo com o sistema elétrico brasileiro”, disse o parlamentar tucano. (As informações do G1)
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