Os municípios da Chapada Diamantina precisam do apoio de novos voluntários para reforçar o combate aos focos de incêndio que atingem 35 cidades da região desde sexta passada. O apelo é do secretário do Meio Ambiente de Abaíra, Cassius Marcelo Pinto, para quem a situação está fora de controle.
Na Serra de Santana, área de proteção permanente (APP) em Piatã e Abaíra, o incêndio ameaça nascentes dos afluentes do Rio de Contas. Para Pinto, a região agora “depende apenas da vontade de Deus para fazer a chuva voltar”.
A vegetação seca e os ventos ajudam a propagar o fogo, por isso os trabalhos são diários. Em Abaíra, o Corpo de Bombeiros e os brigadistas estimam que o incêndio já tenha consumido uma área de 15 hectares. A operação está sendo coordenada em Lençóis, onde representantes do Inema, prefeituras municipais, brigadas voluntárias, além dos bombeiros, se reuniram ontem para definir novas estratégias de combate.
De acordo com o sargento do Corpo de Bombeiros Renê Mera, os focos de incêndio têm como principal origem as queimadas em propriedades rurais. “O problema é a tradição das queimadas neste período. Às vezes, os agricultores não têm instrução e o fogo acaba tomando grandes dimensões”.
Com o reforço de 20 brigadistas de Salvador ontem, a equipe formada para debelar as chamas já chega a 300 pessoas. No Parque Estadual das Sete Passagens, em Miguel Calmon, o incêndio foi controlado, mas o fogo avança de novo pela Serra de Jacobina. (As informações do Correio)
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