quarta-feira, 31 de outubro de 2012

CPI É PRORROGADA PARA INVESTIGAR CASO DE TRÁFICO DE CRIANÇAS

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI ) que apura o tráfico de pessoas decidiu, nesta terça-feira, 30, em Brasília, prorrogar as investigações por mais 120 dias. O objetivo é esclarecer o caso das cinco crianças que foram retiradas do convívio dos pais em Monte Santo, município situado a 352 km de Salvador. Os parlamentares também querem a quebra do sigilo bancário de Carmen Topschall, que está sendo acusada de intermediar as adoções; do seu marido e dos pais adotivos das crianças. A iniciativa é para checar se houve movimentação de dinheiro entre eles.

Os integrantes da CPI querem que Carmen seja conduzida de forma coercitiva para prestar esclarecimentos. A quebra dos sigilos será votada pelos membros da CPI em uma próxima sessão. A data ainda não está definida. Convocada, Carmen não compareceu à sessão realizada na Câmara Federal, assim como o juiz Vítor Bizerra, que concedeu a guarda provisória a famílias de São Paulo.

A advogada do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Yves de Roussan (Cedeca), Isabella da Costa Pinto de Oliveira, foi uma das pessoas ouvidas nesta terça. Em seu depoimento, a advogada ressaltou que os relatórios usados como base para a concessão da guarda provisória desobedeceram às normas legais. "Os relatórios estavam incompletos. Ainda assim, nenhum deles indicava que as crianças deveriam ser retiradas do lar". (As informações do A Tarde)

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