Uma professora foi presa em flagrante na cidade de Juazeiro, que fica a 500 quilômetros de Salvador, sob acusação de racismo. Gilberto Barbosa, médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), acusou a mulher de agredi-lo verbalmente enquanto atendia, dentro da ambulância, o ex-companheiro dela que passava mal.
Em entrevista a TV Bahia, o médico afirmou que ela reclamava da demora em fazer o deslocamento do paciente para o hospital quando o ofendeu. "Eu conduzi o paciente até o interior da ambulância. Ela abriu a porta traseira do veículo e começou a gritar. Com isso eu pedi para que ela fechasse a porta da ambulância, pra não expor o paciente e terminar o procedimento com tranquilidade. Foi quando ela disse que eu era um 'negrinho metido' e bateu a porta da viatura."
Gilberto ressaltou ainda que não é a primeira vez que os profissionais do Samu são agredidos na cidade. "Isso tem que acabar. Já aconteceu uma vez agressão física aqui no Samu. O pessoal costuma invadir a base. A gente precisa de mais segurança", comentou
Também de acordo com a TV Bahia, a acusada, Creuzenilda da Silva Lima, foi encaminhada para o complexo policial de Juazeiro, mas já pagou uma fiança no valor de um salário mínimo e vai responder ao processo em liberdade. (As informações do Correio)
É lamentável, porque não dizer inconcebível, nos dias atuais, ter que ouvir casos como esse, principalmente oriundos de educadores, os quais deveriam combater atos dessa natureza. O que nos resta é demonstram nosso repúdio a essa “professora “, a qual deve ser tratada como ser desprezível.
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