sexta-feira, 26 de julho de 2013

MINISTRA ELIANA CALMON PARTE II

A ministra avalia que o fato de o Tribunal de Justiça da Bahia ser o último colocado no programa Meta 18, do Conselho Nacional de Justiça - que registra o número de casos julgados de improbidade administrativa e corrupção é reflexo da ineficiência da corte. "Quando a gestão não vai bem, o resultado a gente vê na ponta, que é a produtividade. É por isso que o CNJ insiste tanto em gestão, porque quando o Tribunal está bem administrado fica mais fácil", declarou.

O Piauí, que era o último colocado no ranking até o início de julho, passou a Bahia, fato que era esperado por Eliana Calmon. "Sempre achei que o Piauí passaria, porque lá estão com vontade política de resolver a situação. Estão de mãos dadas com o CNJ. Aqui (na Bahia) eles resistem ao Conselho, tem o CNJ como inimigo, uma interferência indevida. Isso prejudica porque na medida que eles se afastam das instruções do CNJ, tende a piorar a gestão", disse.

Crítica - Recentemente, o presidente do TJ-BA, Mário Alberto Hirs declarou que "mente" quem chama o Tribunal baiano de ineficiente. Eliana entendeu que a crítica foi direcionada a ela e ao presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa que costumam apontar os problemas do TJ-BA.

"Teve um direcionamento (também) para todos os baianos porque a constatação de ineficiência é de todos os baianos, de toda a classe jurídica. Tem algum advogado que fale bem do Tribunal? Será que o ministro Joaquim Barbosa tem algum preconceito com a Bahia?", indagou. Em declarações ao jornal A TARDE, Hirs havia declarado sobre quem critica a suposta ineficiência do TJ-BA: "Reafirmo com todas as letras: é mentira. Dizer que a nossa Justiça é a pior do Brasil é uma falácia". (As informações do A Tarde)

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