Segundo a Polícia Civil, Adriano já conhecia a vítima — ele trabalhou no shopping e sabia os hábitos da mulher, que revendia roupas. Adriano está foragido. “O crime foi premeditado. Adriano já tinha trabalhado no shopping, vinha observando a vítima e esperou a oportunidade para agir”, afirmou o titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubo de Veículos, Marcos César Silva.
O delegado não informou em qual loja Adriano trabalhava. A dupla chegou ao estacionamento por volta das 20h30 em um Corsa prata e estacionou ao lado do carro da vítima. Em depoimento à polícia, a vítima disse que foi abordada por Aparecido e o comparsa no estacionamento do shopping, obrigada a entregar as chaves do carro, um Renault Sandero branco, e a entrar no veículo junto com os bandidos.
Aparecido contou que apenas Adriano estava armado, com um revólver calibre 38. Contudo, a vítima disse aos policiais que era Aparecido quem carregava a arma. Aparecido seguiu no carro da vítima e Adriano voltou para o Corsa. Os dois então seguiram caminhos diferentes. Ainda segundo a vítima, Aparecido a levou até a região do CIA/Aeroporto, onde ocorreu o estupro, e depois a abandonou no local.
Ele nega as acusações. “Não estuprei ninguém. Quando chegamos no viaduto em frente ao shopping, destrocamos de carro. Ele (Adriano) pegou o carro dela e eu fiquei com o Corsa”, afirmou Aparecido. No entanto, a vítima reconheceu Aparecido como o autor do estupro. Ele ainda tentou vender as roupas que pertenciam a mulher estuprada. Aparecido disse ser casado e pai de um adolescente de 15 anos. (As informações do Correio)
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