O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT) decidiu revogar, nesta terça-feira, 24, a resolução que criava verba de R$ 60,6 mil por mês para os cargos de ouvidor, corregedor e procurador parlamentar da Casa, que são ocupados por deputados. O recuo ocorreu após a repercussão negativa de matéria sobre o assunto.
Nesta terça pela manhã, Nilo se reuniu com os integrantes da mesa diretora da Assembleia (formada por quatro vice-presidentes e quatro secretários) e propôs a revogação da medida, o que foi acatado pelos membros. Caso fosse mantida, a medida iria aumentar as despesas da Assembleia em R$ 181,8 mil por mês e R$ 2,181 milhões por ano.
Somente em 2015 o Legislativo iria precisar de R$ 1,818 milhão com o pagamento dessa verba (dez meses entre março e dezembro). O orçamento anual do Legislativo estadual gira em torno de R$ 450 milhões.
Reivindicação - Os parlamentares haviam reivindicado a verba para os três cargos políticos, sob o argumento que os quatro vices-presidentes e quatro secretários da Assembleia Legislativa recebem esse valor. Além dessa verba dos integrantes da mesa diretora - que, em tese, é usada para a contratação de assessores técnicos -, todos os 63 deputados já ganham o subsídio mensal de R$ 25 mil e mais R$ 78 mil (também mensalmente) a título de verba de gabinete, que também deve ser usada para o pagamento de funcionários dos parlamentares. (As informações do A Tarde)
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