domingo, 29 de março de 2015

VOTAÇÃO É REABERTA NA NIGÉRIA APÓS PROBLEMAS COM URNAS ELETRÔNICAS

Os colégios eleitorais voltaram a abrir na Nigéria neste domingo (29) para continuar a votação que escolherá o próximo presidente do país, depois dos problemas registrados neste sábado (28) com o novo sistema eletrônico de credenciamento que obrigou ao adiamento. Além do problema no novo sistema, a violência também atrapalhou a votação. Extremistas do Boko Haram, que haviam prometido tumultuar a votação e, de fato, causaram o seu adiamento por seis semanas, cumpriram a promessa: o grupo é suspeito de ter realizado ataques sangrentos, entre eles a duas seções eleitorais do nordeste do país. Pelo menos 15 pessoas morreram nos ataques, incluindo um político da oposição.

O adiamento "afeta cerca de 300 colégios eleitorais de um total de 150 mil", explicou o porta-voz da Comissão Eleitoral Nacional Independente (INEC), Kayode Idowu. Alguns destes colégios eleitorais abriram suas portas às 8h (local, 4h em Brasília) para credenciar os cidadãos que não puderam fazê-lo neste sábado (28). Com o sistema eletrônico de credenciamento criado especificamente para estas eleições, os nigerianos, antes de votarem, devem validar seus cartões de voto através de um leitor eletrônico que também comprova sua impressão digital.

Apesar de desde primeira hora da manhã deste sábado muitos nigerianos terem feito fila para votar, em alguns centros os leitores de cartões não funcionaram e os atrasos nas votações foram muito significativos. A fim de evitar hoje novos erros no sistema, a comissão eleitoral autorizou que, se os leitores continuarem funcionando mal, os cartões dos eleitores sejam comprovados manualmente.

Além dos problemas tecnológicos, a eleição neste sábado aconteceu em meio a uma onda de ataques terroristas em vários colégios eleitorais, que deixaram pelo menos 15 pessoas que estavam na fila mortas. Estas eleições presidenciais, que deviam ter acontecido em 14 de fevereiro, foram adiadas para tentar garantir a segurança dos cidadãos. (As informações do G1)

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