A polícia alemã faz buscas na casa de Andreas Lubitz, 28 anos, copiloto do voo 9525 da companhia aérea Germanwings, para tentar entender o que pode ter levado o jovem a se trancar na cabine e derrubar o avião, matando todas as 150 pessoas a bordo, como a promotoria afirma que ele fez. Gravações de uma das caixas-pretas não deixam dúvidas de que Andreas estava no controle do Airbus A320 e foi responsável pela queda fatal, segundo promotores franceses, mas não é possível saber seus motivos. Promotores e policiais de Dusseldorf, na Alemanha, foram à casa do copiloto em buscas de pistas.
Segundo as autoridades, até agora não há nenhum indício de que o acidente se trate de um ataque terrorista. Todos os amigos do copiloto descrevem Andreas como um rapaz simpático e educado, que nunca demonstrou que poderia fazer o que agora os promotores dizem que ele fez.
Brice Robin, promotor de Marselha, diz que o copiloto agiu "por uma razão que não conseguimos compreender no momento, mas que parecer ser a intenção de destruir a aeronave. Ele permitiu voluntariamente que o avião perdesse altitude, o que não tinha motivo para fazer. Ele não... tinha motivo para impedir o piloto no comando de voltar à cabine. Não tinha motivo para se recusar a responder ao operador de tráfego aéreo, que o estava alertando sobre a perda de altitude", explica Robin.
O capitão havia deixado a cabine, acredita-se que para usar o banheiro, e chegou a tentar forçar a entrada na hora de voltar. "Dá para ouvir as pancadas na tentativa de arrombar a porta", disse Robin. O promotor diz que os passageiros não teriam percebido o que acontecia até o último momento. "Só perto do fim você ouve gritos", relatou. "E tenham em mente que a morte teria sido instantânea... a aeronave literalmente se desfez em pedaços". (Com informações das Agências)
Nenhum comentário:
Postar um comentário