Para 'engrossar o pirão' do calendário, vencer o confronto com o América de Natal é crucial para o Vitória preencher seu tempo no primeiro semestre desta temporada. Com a eliminação precoce nas quartas de final do Campeonato Baiano, só lhe restam as Copas do Nordeste e do Brasil.
A primeira batalha para continuar jogando antes da chegada da Série B, é nesta quarta-feira, 26, na Arena das Dunas, às 21h30. Domingo, acontece o jogo decisivo, no Barradão.
Caso outro desastre aconteça, o torcedor rubro-negro terá que providenciar uma nova 'distração', pois ver jogo do Leão será algo raro. Se for eliminado, o Vitória terá apenas o Anapolina de Goiás como adversário certo até 8 de maio, quando estreia na Série B, contra o Sampaio Corrêa.
O primeiro encontro com os goianos será em 1º de abril. Depois, no dia 15. Se o Vitória foi eliminado do Nordestão e vencer o Anapolina por dois gols de diferença, excluindo o duelo de volta, seu compromisso seguinte seria apenas em 23 de abril, contra o ASA. Saindo das duas competições, terá 'férias', pois serão 37 dias sem jogos oficiais.
Para o técnico Claudinei Oliveira, o tempo sem jogo é tentador para qualquer treinador que precise dar sua cara ao time. Porém, ele prefere não deixar o pirão azedar, permanecendo nas duas competições, de preferência sendo campeão do Nordeste. Seria uma despedida digna, pois o Vitória já está fora da próxima edição por não obter uma das três vagas a partir do Estadual.
"Mais do que calendário, o importante é ter sucesso nas duas disputas. Para ter um folga, significa que tivemos insucesso. E estamos buscando o contrário. Como treinador, ter um mês de pré-temporada que não fiz em janeiro seria muito bom, e seria uma vantagem em relação às outras equipes da Série B, mas não queremos isto. Melhor desgastado, mas com sucesso", disse Claudinei.
Ele sabe que o momento no Vitória é delicado, principalmente fora do campo, com a renúncia do presidente Carlos Falcão, mas acha que seus jogadores precisam separar as coisas. "Não adianta a gente antecipar o problema. Esperar a eleição, esperar quem vai ser o presidente e sentar com o eleito para ver o que ele pensa em relação ao futuro do clube, ao nosso futuro dentro do clube. Fui contratado para um projeto a longo prazo, isso que me seduziu mais. Mas a gente sabe que, no futebol, nem tudo que é acertado é cumprido", avaliou o comandante. (As informações do A Tarde)
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