quinta-feira, 23 de julho de 2015

IMÓVEIS FECHADOS DIFICULTAM O TRABALHO DE COMBATE AO AEDES

Dos 356 mil imóveis de Feira de Santana - a 109 km de Salvador -, 12 mil estão fechados, abandonados ou para alugar. Esta situação tem dificultado o trabalho da Vigilância Epidemiológica do município no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti , transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O coordenador de Endemias e Vigilância Epidemiológica de Feira de Santana, Edilson Matos, solicitou ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) autorização para entrar nas propriedades.

"Há dificuldade de obter informações com as imobiliárias sobre os proprietários, e de conseguir as chaves desses locais para avaliar a situação. Por isso, recorremos ao MP. Através da Justiça, poderemos entrar", afirma. Boa parte dos imóveis está em bairros nobres da cidade, como o Santa Mônica. Segundo relato dos moradores do local, mais de 50 casas estão abandonadas e 30% delas têm piscina.

O coordenador de endemias da cidade afirma que 3,5% dos imóveis da cidade estão nesta situação. "Muitas pessoas estão investindo na compra de casas e apartamentos, mas os deixam fechados para alugar no futuro. É uma luta desleal. Pouco adianta todo o esforço do poder público se as pessoas insistirem em manter imóveis fechados ou abandonados", diz.

Segundo ele, além de orientar os proprietários, os agentes eliminam periodicamente os focos: "Eles visitam os bairros pela manhã e à tarde. Além de colocar larvicidas em ralos e possíveis criadouros, carros-fumacê borrifam o inseticida para eliminar o Aedes aegypti na fase adulta".
A ação é realizada nos bairros Queimadinha, Cidade Nova, Parque Ipê, Campo Limpo e Rua Nova, que apresentam maior número de notificações dos casos de chikungunya e zika vírus. (As informações do A Tarde)

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