O governo baiano espera economizar este ano mais de R$ 100 milhões, na sua folha de pessoal, com o corte de adicionais de insalubridade e periculosidade, informou ontem o governador Rui Costa (PT). Ele rebateu as reclamações de servidores de que os cortes foram "abruptos" e "indevidos". Revelou que cerca de 28 mil servidores (dos 267 mil funcionários do estado) recebiam os adicionais, "quando na verdade a gente não tem esse quantitativo em condições insalubres". Reiterou que todos os casos serão analisados. A medida tem o aval da Procuradoria Geral do Estado, cujo chefe Paulo Moreno explicou que o órgão tem sempre dado pareceres sobre o assunto para adequar adicional a quem merece.
Pinheiro - Rui disse não ter lido a entrevista, publicada sábado no jornal A TARDE, em que o senador Walter Pinheiro (PT-BA) faz críticas à forma como a presidente Dilma Rousseff vem conduzindo as negociações da reforma do ministério e diz que não será candidato a prefeito de Salvador.
"Conversei com Pinheiro em duas ou três oportunidade. A conversa foi boa. Diria que as impressões dele não são discordantes das minhas do ponto de vista do diagnóstico do país e da Bahia. Ele não demonstrou nenhum tom mais crítico, mais áspero em relação ao governo federal, muito menos com relação ao governo do estado. Assim como não descartou a possibilidade, comigo, de ser candidato (a prefeito)".
O governador diz entender as dificuldades que Dilma tem enfrentado para realizar as mudanças no ministério. "Já fiz coordenação política na época do governo Jaques Wagner e é muito difícil. Se era difícil aqui, que eu tinha dez, doze partidos na base do governo, imagine a presidente fazer articulação política num Congresso que tem 28 partidos representados.
Defesa de Leão - Indagado se não sentia desconforto em, ao viajar para o exterior no domingo, entregar o governo ao seu vice João Leão (PP), citado na Operação Lava Jato, Rui defendeu seu aliado: "Ele não está indiciado. Foi citado e está sendo investigado. Tenho conversado bastante com ele, que tem me relatado, com muita segurança, a sua total inocência, e eu confio nele e portanto não tenho nenhum desconforto. É um parceiro, tem me ajudado muito no governo". Rui disse ter certeza de que Leão "conduzirá (o estado) colocando sempre em primeiro lugar o interesse público". (As informações do A Tarde)
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