Um homem morreu após ser esfaqueado e cair do 2º andar de um prédio na Sete Portas, em Salvador. O crime aconteceu na tarde deste domingo (27), por volta das 13h30, na Rua Euzébio Ferreira, próximo à Fonte da Vovó. Segundo informações da Central de Polícia, o técnico de enfermagem Sandro Martins Nazaré, 38 anos, levou 12 facadas e também foi atingido por um paralelepípedo. Ainda não se sabe se a vítima caiu ou foi jogada do prédio.
O suspeito, identificado como Jefferson Oliveira dos Santos, foi preso em flagrante e levado para a sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Pituba. "A gente estava em um caruru na casa da minha tia quando ele passou correndo, todo sujo de sangue. A população saiu atrás dele e conseguiu pegar. Depois descobrimos que ele tinha matado um cara e jogado do prédio", disse o técnico de televisão Eduardo Brito.
Em depoimento, o suspeito disse que os dois estavam na casa de Sandro bebendo e a vítima, que era homossexual assumida, quis manter relações sexuais com ele. Segundo Jefferson, ele recusou e esfaqueou o homem, que teria pulado da janela - de uma altura de quase 7m - para se salvar.
Relacionamento perigoso - De acordo com Washington Bruno, 43, vizinho de Sandro, os dois se conheceram há cerca de um mês, em uma barbearia, e costumavam se encontrar com frequência. O morador disse que na manhã deste domingo ficou sabendo que Jefferson era suspeito de ter dado 30 facadas em uma mulher, em Conceição do Coité, no nordeste da Bahia. Bruno foi ao apartamento de Sandro contar tudo, mas desistiu porque o suspeito já estava lá.
“Disse a ele que esse rapaz era metido com drogas e que tinha dado 30 facadas em uma mulher. Ele disse que ia se afastar”, lembra Bruno. Horas depois, o crime aconteceu. “Ouvi o grito de socorro, bem longe. Olhei pra baixo e vi sangue na casa dele. Desci correndo, dei pontapé na casa e ninguém abriu. Quando subi pra pegar um pau, vi o corpo de Sandro fora da janela. Então gritei: ‘Pega! Estão tentando matar Sandro!”, completou Bruno.
Entre lágrimas, o militar Walter dos Santos, 49, lamentou a morte do amigo. “Eu vi ele nascer... Ele me chamava de padrinho, por toda a ajuda e conselhos que dava para ele. Tinha começado um emprego novo no Hospital das Clínicas”, se emocionou. Segundo amigos e vizinhos, Sandro era brincalhão e muito querido. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou a perícia e remoção do corpo de Sandro. O suspeito permanece preso no DHPP. (as informações do Correio)
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