Os juízes auxiliares do gabinete do ministro Teori Zavascki, morto na semana passada em um acidente aéreo, retomarão os trabalhos nas delações premiadas de executivos e ex-executivos da Odebrecht na Operação Lava Jato, por determinação da ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). A ministra, na noite desta segunda-feira (23), autorizou a retomada dos trabalhos. Desde a morte de Teori, ocorrida na quinta-feira (19), os auxiliares haviam paralisado os trabalhos.
Uma série de depoimentos de delatores já estava marcada para ocorrer nesta semana. Com a decisão de Cármen Lúcia, a agenda será retomada e ficam mantidos depoimentos que estavam previstos. A ministra tomou a decisão em razão de ela ser a plantonista do Supremo durante o recesso do Judiciário e diante da urgência do tema, uma vez que há delator preso. Entretanto, Cármen Lúcia ainda não decidiu o destino da relatoria da Lava Jato no STF.
Pelo regimento, há diversas possibilidades sobre o relator, como sorteio entre os ministros que atuam hoje no Supremo. A autorização do prosseguimento dos trabalhos da Lava Jato permite que a presidente do STF converse com outros envolvidos sobre quem comandará a operação no tribunal. (As informações do Estadão)
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