As atividades turísticas dentro do Forte São Marcelo, um dos monumentos mais conhecidos da Baía de Todos-os-Santos, ainda estão mantidas. Apesar da ordem judicial que determina a desocupação do local, após ação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Associação Brasileira dos Amigos das Fortificações Militares e Sítios Históricos (Abraf) se recusa a deixar o local.
O presidente da entidade, coronel Anésio Leite, e mais 22 empregados que trabalham no museu e no Forte disseram que manterão a visitação ao local aberta à população. Foram investidos R$ 4 milhões pelo Estado, prefeitura e iniciativa privada na fortificação. A ação do Iphan teve início depois que, em julho do ano passado, o contrato de cessão de uso expirou.
De acordo com o coronel, quando o contrato foi finalizado, a Abraf protocolou um pedido para devolução da posse do monumento no Iphan, mas sem sucesso. Nos autos do processo consta que, em 2007, auditorias no local identificaram irregularidades nas contas da Abraf, que acabaram reprovadas. O superintendente do Iphan, Carlos Amorim, disse que, conforme a decisão judicial, a reintegração deve ser imediata. (As informações do A Tarde)
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