A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro fazem hoje (1º) uma operação para prender 17 integrantes da milícia conhecida como Liga da Justiça, que atua na zona oeste da cidade. A 42ª Vara Criminal da capital já decretou a prisão preventiva dos acusados, por formação de quadrilha para a prática de crimes hediondos. Dos 17, quatro já estavam presos por outros crimes.
Entre os acusados está Toni Ângelo Souza de Aguiar, que, segundo o Ministério Público, seria o líder do grupo remanescente da quadrilha. Apesar de vários integrantes já terem sido presos, a milícia continua agindo em bairros como Campo Grande, Cosmos, Inhoaíba, Paciência e Santíssimo.
A Liga da Justiça é o grupo paramilitar mais conhecido do Rio, por ter sido supostamente chefiada pelos irmãos e ex-parlamentares Natalino Guimarães (ex-deputado estadual) e Jerominho (ex-vereador do Rio). O grupo é acusado de homicídios qualificados, extorsões, agressões, sequestros e porte ilegal de arma de fogo.
A operação, que tem o apoio da Corregedoria Geral Unificada das polícias, conta com a participação de 150 policiais e promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público. (As informações da Agência Brasil)
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