Uma semana depois de participar da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), a presidenta Dilma Rousseff será uma das protagonistas da 3ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo América do Sul–Países Árabes (Aspa), em Lima, no Peru, no dia 2. Dilma deve viajar nesta segunda-feira (1) à noite para a cúpula, a primeira entre os líderes das duas regiões após o início da chamada Primavera Árabe – quando manifestações populares apelaram por democracia e liberdade em vários países.
Ao fim da cúpula, no dia 2, será divulgada uma declaração conjunta, na qual os 32 representantes do grupo – dois estão suspensos: Paraguai e Síria – se manifestam sobre os principais temas em discussão no momento. Dilma será a segunda a discursar na abertura do evento, depois apenas do secretário-geral da Liga Árabe (que reúne 22 países), Nabil Elarabi.
No documento final deverá constar a reação coletiva à onda de violência na Síria que ultrapassou 18 meses, matando mais de 25 mil pessoas. Além disso, devem ser incluídas as manifestações contra os ataques a representações diplomáticas norte-americanas e de aliados em vários países de maioria muçulmana como reação a um filme anti-Islã, produzido nos Estados Unidos, e a defesa ao direito dos palestinos de terem um Estado autônomo e independente.
O Brasil é destaque na Aspa não só por ter sido o idealizador do grupo, em 2003, mas por servir de exemplo a países árabes e sul-americanos com os esforços para o combate à pobreza e ações de inclusão social, por meio dos programas de transferência de renda e das ações de preservação e garantias das minorias, inclusive em favor da igualdade de gênero. (As informações da Agência Brasil)
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