Os funcionários da saúde do município de Barreiras, através do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindsemb), estão em greve desde domingo, 25, mantendo abertos apenas os serviços essenciais como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Posto de Atendimento 24 Horas e o Hospital Eurico Dutra. A principal reivindicação é pagamento dos salários de outubro para a categoria, pois que até domingo apenas uma parte deles tinha recebido os proventos do mês passado, da mesma forma como ocorreu em outubro, com os salários de setembro.
O Centro de Atendimento Leonídia Ayres de Almeida, onde se concentra a maioria dos serviços médicos ambulatoriais oferecidos pelo município, apesar da greve, ficou aberto, mas foi procurado apenas por pessoas desavisadas do movimento. Um dos departamentos mais procurados no local, o laboratório Municipal de Análises Clínicas, permaneceu de portas fechadas "e vai ficar assim até o fim da greve", conforme o técnico em laboratório Gilberto Muniz.
"Cheguei de viagem ontem de noite (domingo) e não sabia que estavam em greve. Preciso pegar o resultado de uns exames para minha mãe, mas agora tenho que esperar", afirmou o trabalhador rural Jucelio Magalhães, preocupado com a saúde da mãe, "que depende dos exames para conseguir uma nova receita médica", lamentou.
Em reunião com uma comissão de greve, a prefeita de Barreiras, Jusmari Oliveira, garantiu que de terça-feira, 27, até sexta-feira , 30, vai terminar de pagar os salários da saúde. "Estamos pagando aos poucos, pois com o corte nos repasses de verbas e sequestro de recursos do município para quitar dívidas do passado, não tivemos condição de pagar tudo ainda", afirmou a prefeita, destacando que está se empenhando com a equipe administrativa, para pagar os próximos salários e o 13 até o fim do mandato. (As informações do A Tarde)
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