Em Salvador para explicar o "Mais Médicos" a gestores baianos, o ministro da Saúde Alexandre Padilha defendeu o programa, atacado por profissionais da área. "O Mais Médicos vai fortalecer a atenção básica, capaz de resolver 80% dos problemas de saúde sem a necessidade de recorrer a hospitais", acredita o ministro. Para ele, a diferença que o programa vai fazer é realmente levar o médico para unidades de saúde perto da população.
O evento nesta sexta-feira (19) foi em parceria com o governo estadual na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Segundo o governo do Estado, cerca de 100 municípios baianos já se inscreveram para participar do "Mais Médicos". No evento, os prefeitos puderam tirar dúvidas sobre o programa.
Durante o evento, alguns sindicalistas presentes chegaram a vaiar o ministro e se declararam contra o novo programa. Um deles chegou a interromper a fala do secretário de Saúde da Bahia, Jorge Solla, para fazer um discurso criticando "a saúde precária na Bahia".
A principal ação do Mais Médicos é a convocação de profissionais para atuar na atenção básica da rede pública de saúde, principalmente nos municípios do interior e em periferias de grandes cidades. Os médicos receberão uma bolsa de R$ 10 mil e terão acompanhamento de supervisão de instituições públicas de ensino. O programa tem duração de três anos. (As informações do Correio)
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