sábado, 20 de julho de 2013

PREFEITURA PEDE 58 PROFISSIONAIS DO MAIS MÉDICOS PARA ATENDER PSFs

A prefeitura de Salvador pediu 58 médicos do programa Mais Médicos do Ministério da Saúde. “Queremos garantir que toda a nossa capacidade instalada funcione. Ainda existem postos de saúde sem médicos”, afirmou o prefeito ACM Neto, durante apresentação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na União dos Prefeitos da Bahia (UPB). O Mais Médicos prevê recrutar 10 mil profissionais brasileiros e estrangeiros. Até quinta-feira, o programa havia registrado 13.857 inscrições de médicos e 1.221 de municípios. A estimativa é de que os primeiros classificados comecem a ser chamados a partir de setembro.

A prefeitura quer, com o reforço do governo federal, acelerar a meta de chegar ao fim do ano com todas as suas unidades de saúde com médicos. Segundo o secretário da Saúde do município, José Antônio Rodrigues, todos os profissionais serão alocados em postos do Programa Saúde da Família (PSF). O secretário estima que, para aumentar a cobertura básica em Salvador para 50% da população, será necessário contratar mais 405 médicos até 2016. “Vamos nas duas frentes, com o programa e com concurso público. Nosso plano de cargos dá R$ 10 mil para quem entra e R$ 22 mil na aposentadoria. Ainda assim, quando convocamos, só três em cada dez assumem o posto”.

Durante o evento na UPB, o ministro Alexandre Padilha disse que, na Bahia, foram investidos R$ 207,4 milhões para obras em 1.718 unidades de saúde, R$ 97 milhões para a construção de 56 UPAs e mais R$ 50 milhões para reforma e construção de 50 hospitais. Além disso, anunciou que R$ 13 milhões serão usados para a compra de equipamentos para 269 unidades.

“Construímos e reformamos hospitais e estabelecimentos de saúde, mas não podemos abrir mais unidades se não tivermos médicos”, acrescentou o secretário estadual da Saúde, Jorge Solla. Exaltado, um estudante de Psicologia interrompeu o discurso de Solla: “Existem pessoas morrendo na fila do SUS e esse discurso de que está tudo lindo é um contrassenso” afirmou Othelo Rosa, 45 anos. (As informações do Correio)

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