A federalização do Museu Nacional de Cultura Afro-brasileira (Muncab) ainda não ocorreu por causa de "pendências jurídicas". Foi o que declarou a ministra da cultura, Marta Suplicy, depois de reunião técnica na última quinta-feira, na sede do museu, localizado na Rua do Tesouro, em Salvador. Segundo José Carlos Capinan, presidente da Sociedade Amigos da Cultura Afro-brasileira (Amafro), criada para a gestão do projeto, as pendências dizem respeito a irregularidades nas obras realizadas pela CSC Engenharia Ltda.
"São as coisas que aconteceram na obra. É como se eles tivessem cobrado serviços que ainda não tinham sido feitos. Essa pendência nós temos que responder, primeiro porque nós pagamos", disse o gestor. Em função disso, a Amafro está movendo uma ação de anulação do contrato com a construtora. "Esta ação é inicial, para a gente tomar outras medidas O que foi contratado e o que foi executado é o que nós estamos buscando agora com um laudo técnico".
De acordo com Capinan, existem ainda pendências em relação à prestação de contas, identificadas pela Controladoria Geral da União (CGU). "Nós não pagamos um custo que nos foi cobrado, porque não aceitamos como um verdadeiro custo. O que foi contratado e o que foi executado é o que nós estamos buscando agora com um laudo técnico", completou o presidente da Amafro. A reportagem tentou contato por telefone com a CSC, mas não conseguiu falar com os responsáveis da empresa até o fechamento desta matéria. (As informações do A TARDE)
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