As autoridades responsáveis pela segurança do papa no Brasil divulgaram nota segundo a qual a retenção do carro de Francisco na Avenida Presidente Vargas ocorreu por conta das opções do Vaticano e do próprio Sumo Pontífice. Afora isso, segundo a nota, a avaliação foi positiva, pois não ocorreu qualquer incidente envolvendo o papa ou qualquer um dos fiéis presentes. Da reunião, realizada no Centro Integrado de Comando e Controle do Rio de Janeiro, participaram a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos/MJ, a Secretaria de Segurança Pública Estadual, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Prefeitura Municipal.
Um pouco antes da reunião, o secretário de Transportes do Rio de Janeiro, Carlos Roberto Osório, havia culpado a Polícia Federal pelo incidente. Segundo ele, a PF não consultou a Prefeitura do Rio sobre o trajeto entre o Aeroporto e o centro da cidade”. A nota foi uma resposta às críticas do secretário. De acordo com as autoridades envolvidas na segurança do papa, a interdição da via não estava prevista, pois tal providência somente será adotada nos trajetos realizados em carro aberto.
“A retenção ocorrida na Avenida Presidente Vargas decorreu de uma série de fatores, em especial opções do próprio Vaticano, relativas à visibilidade e ao contato com os peregrinos, manifestadas pelo Papa”, afirmaram as autoridades envolvidos na segurança de Francisco. Na avaliação dos envolvidos com a segurança do papa, “a velocidade reduzida do comboio e a janela do veículo aberta são fatos que demonstram o perfil do Pontífice e incentivam a aproximação dos fiéis.”
A nota prosseguiu: “A informação quanto aos itinerários do papa foram transmitidos em briefing ocorrido na manhã desta segunda-feira, no Centro Integrado de Comando e Controle Regional, com representante da Prefeitura Municipal.” De acordo com a nota dos envolvidos na segurança, “a Prefeitura do Rio de Janeiro se comprometeu a reforçar sua representação no Centro de Comando e Controle a partir desta terça, 23, para agilizar o fluxo de comunicação que permita uma tomada de decisões mais ágil, para evitar que, novamente, uma informação disponível não chegue ao conhecimento da cúpula da Prefeitura.” (As informações do Estadão)
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