segunda-feira, 31 de março de 2014

APENAS 30% DE BRASILEIRAS DE 50 A 69 ANOS TÊM ACESSO À PREVENÇÃO DE CÂNCER, DIZ ESTUDOR

A quantidade de mamografias, exames de toque e biopsias para diagnóstico do câncer de mama no Sistema Único de Saúde (SUS) ainda está abaixo da meta estabelecida em 2004 pelo Ministério da Saúde. Segundo uma estimativa divulgada pela médica e pesquisadora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Gulnar Azevedo, apenas 30% das brasileiras com idade entre 50 e 69 anos têm acesso à mamografia e exames complementares de diagnóstico.

“Há um consenso entre as autoridades de saúde do Brasil e do exterior, que sinaliza para a realização deste exame a cada dois anos – mesmo sem sintomas - e o ideal seria que a cobertura atingisse 70% deste universo de mulheres”, afirma. A pesquisadora participou do fórum “Controvérsias e desafios para o controle do câncer de mama” que ocorreu nesta sexta-feira (28), no Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC). De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer, a Bahia teve cerca de três mil novos casos de Câncer de Mama em 2013, 22% só em Salvador.

Segundo a pesquisadora baiana e integrante do Conselho Nacional de Direitos da Mulher, Estela Aquino, isso ocorre porque o padrão demográfico tem mudado no país e ainda há deficiência com diferenças regionais na organização de programas que interfiram na prevenção e qualidade de vida das mulheres.

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