Por meio de nota pública, a Comissão Nacional da Verdade se posicionou sobre sua atuação e os 50 anos do golpe militar de 64. A entidade reafirma seu objetivo de “examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos” durante o regime, com o entendimento de que “a verdade histórica tem como objetivo não somente a afirmação da justiça, mas também preparar a reconciliação nacional, como vem assentado no seu mandato legal”.
O colegiado menciona algumas das consequências da ditadura, como o desrespeito aos direitos humanos, a perseguição e perda dos direitos políticos de opositores e dissidentes, a detenção arbitrária, a prisão e o exílio, além da tortura, assassinatos e desaparecimentos forçados. “Não há por que hesitar em incorporar a esta marcha para adiante a revisão de seu passado e a reparação das injustiças cometidas. Pensamos ser este o desejo da maioria”, diz o texto.
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