segunda-feira, 31 de março de 2014

EDITAL DE MOBILIDADE SERÁ LANÇADO AINDA ESTE ANO; PROJETO INCLUI MAIS INTERVENÇÕES

Salvador, 2017. Um morador da Suburbana pega sua bicicleta e pedala por cerca de 12 quilômetros até a Orla de Patamares. Ele se recorda, sem saudade, da época em que precisava arrodear pelo Hospital São Rafael, enfrentando muito trânsito em um trajeto de 19 quilômetros num ônibus lotado. Hoje, quando não está com vontade de se exercitar, pode pegar um ônibus, porém num modelo muito mais rápido e confortável.

A mesma rua que abriga as ciclovias possui dois corredores exclusivos para ônibus, o chamado Bus Rapid Transit (BRT). As ciclovias e o BRT também serão opções entre Águas Claras e a orla de Piatã. A integração das duas partes da cidade, antes separada por 26 quilômetros, facilita a vida de quem mora na parte mais pobre da cidade. Em 2017, é preciso percorrer apenas 13 quilômetros. E sem engarrafamento, pois as vias são largas e também têm quatro pistas para os carros.

O metrô já tem linha 1 e linha 2. É fácil fazer, em alguns minutos e utilizando as duas linhas trajetos antes bem mais longos e árduos. Um morador de Pirajá ou Cajazeiras, por exemplo, pode chegar em cerca de 30 minutos a Lauro de Freitas. Para isso, precisa apenas pegar a linha 1 do metrô, até o Acesso Norte, e depois a linha 2, até Lauro de Freitas.

Com ambas as linhas, moradores de regiões como Paralela, Águas Claras, Retiro, Bonocô e Aeroporto também se movimentam com bem mais facilidade. As pessoas continuam comprando automóveis, mas agora fazem jus à expressão "carros de passeio" e só os tiram da garagem para momentos de lazer. No dia a dia, elas utilizam o transporte público. É mais rápido, barato e confortável, com pontos de integração por toda a cidade.

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