quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

BAHIA TEM 8,2 MIL IMÓVEIS ATÉ 30% MAIS BARATOS: "MOMENTO DE COMPRAR É AGORA"

Quem quer adquirir um imóvel novo e aproveitar descontos, que podem chegar a até 30%, tem à disposição 8.256 mil unidades em oferta na Bahia – estoque que deve ser zerado até o final do ano. Dessas, 3.571 estão na planta, 3.315 em obras e 1.470 prontos. Segundo a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), que divulgou ontem (23) o balanço do setor, a maioria destes imóveis é unidade de dois quartos e com preços de até R$ 250 mil.

Em Salvador, as 5.316 unidades estão distribuídas por regiões, principalmente na área da Paralela. “O momento de comprar é agora. Tem empresa vendendo imóvel abaixo do valor de custo. A metade dessas unidades está com o preço muito baixo”, assegura o presidente da Ademi-BA, Luciano Muricy.

Quem deixar para depois pode acabar pagando mais caro, adverte Muricy. Isto porque a estimativa é que os imóveis que ainda serão lançados este ano chegam ao mercado até 30% mais caros, avisa o presidente da Ademi-BA. Ele acredita que o estoque atual será vendido este ano, o que vai reduzir a oferta no mercado e elevar os preços dos novos lançamentos.

De acordo com dados da Ademi-BA, Salvador teve o pior resultado de venda de imóveis desde 2009, quando as vendas caíram quase
40% comparadas com 2014. Na Bahia, a queda foi em torno de 7%. “As incorporadoras e construtoras estão em um momento difícil, que a gente precisa urgentemente superar”, ressalta Muricy.

O aumento da taxa básica de juros, que está atualmente em 14,25%, foi mais um dos fatores que contribuíram para o cenário de queda, como aponta Muricy. “Isso prejudicou a caderneta de poupança, fonte de recurso para o financiamento de imóveis de classe média e classe alta. Na prática, o dinheiro para crédito imobiliário ficou menor e com taxas de juros mais altas”, disse.

O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-BA), Samuel Prado, concorda que o impacto da taxa de juros inibiu as vendas. “Fica inviável conseguir fechar um negócio. Precisamos que o governo reduza as taxas para estimular a venda e dar uma esperança de recuperação para o setor”, analisa. (As informações do Correio)

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