A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país cresceu de 6,9% em dezembro para 7,6% em janeiro, pior resultado para o mês desde 2009, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento é esperado na virada do ano, quando há tradicionalmente a dispensa de trabalhadores temporários contratados para o Natal, mas o resultado supera em 2,3 pontos percentuais o de janeiro do ano passado, quando a taxa de desocupação era de 5,3%.
Agora, o país já tem 1,879 milhão de pessoas à procura de um posto de trabalho. Em Salvador, a taxa de desemprego saltou de 9,6% para 11,8, na comparação entre janeiro de 2015 com o mesmo mês deste ano. “Como o crescimento econômico está longe de voltar a ocorrer, o desemprego vai continuar crescendo”, disse o diretor de pesquisa econômica da GO Associados, Fabio Silveira.
O resultado de janeiro só não foi pior porque aumentou o número de indivíduos que foram para a inatividade, deixando de pressionar a busca por emprego. Mas a taxa de desocupação entre os jovens de 18 a 24 anos já bateu 18,9%, ante 12,9% no mesmo mês de 2015. “Há uma tendência de crescimento (da desocupação) para todas as faixas etárias, sendo que para a de 18 a 24 anos a intensidade é muito maior”, reconheceu Adriana Beringuy, da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Ao mesmo tempo em que cresce o desemprego, cai a renda do trabalhador. O rendimento médio real habitual, em janeiro, ficou em R$ 52,1 bilhões. Comparada a dezembro de 2015 a queda foi de 2,5%, e de 10,4% na comparação anual. Em Salvador, na comparação anual, a renda caiu 14%. (As informações do G1)
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