Era 1º de fevereiro de 2006 quando um certo “menino maluquinho” saía do banco de reservas para substituir o então lateral-esquerdo Galego e fazer sua estreia no time profissional do Bahia, contra o Atlético de Alagoinhas, no estádio Antônio Pena, em Catu.
Na época, o tricolor estava na terceira divisão do Campeonato Brasileiro e o quadro não era dos melhores para lançar garotos das divisões de base. Ávine, no entanto, não era qualquer um, o que tratou de provar em dez anos como profissional e 14 de clube. Ontem, porém, o contrato com o Esquadrão chegou ao fim, sem o interesse da diretoria na renovação com o lateral de 28 anos.
Foram 231 jogos com a camisa do Bahia e 17 gols marcados. Acessos às séries B e A em 2007 e 2010, além do último gol da velha Fonte Nova, na vitória de 3x0 sobre o ABC, em 2007. A partir de 2011, lesões no joelho e um suposto erro médico impediram a continuidade da promissora carreira.
Ano passado, sob comando de Sérgio Soares, Ávine voltou aos gramados após três anos. A última vez havia sido no empate em 0x0 com a Portuguesa, em Pituaçu, em 2012.
O retorno, no triunfo por 2x0 sobre o Paysandu, em 23 de julho do ano passado, foi emocionante. Apesar do Bahia ter sido desclassificado da Copa do Brasil, Ávine atuou bem e por pouco não fez um golaço de falta, mas a bola caprichosamente acertou o travessão.
O último jogo com a camisa tricolor foi no empate em 2x2 com o Ceará, no Castelão, pela Série B de 2015, no dia 16 de setembro. Na partida, o lateral fez um gol contra. Ontem, procurado pelo CORREIO, Ávine não quis dar entrevista. (As informações do Correio)
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