terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

GOVERNO E OPOSIÇÃO APOIAM, MAS DIVERGEM

Os deputados estaduais Zé Neto (PT) e Sandro Régis (DEM), líderes do governo e da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), respectivamente, defenderam as investigações da operação Lava Jato, que chegou nesta segunda-feira, 22, à sua 23ª fase e teve como principais alvos o publicitário João Santana, que coordenou campanhas presidenciais petistas, e a empreiteira Odebrecht.

Eles afirmaram que o assunto não teve grande repercussão, nesta segunda, na Assembleia. Embora defenda as investigações, Zé Neto disse que vê com preocupação o fato de que "investigações em relação a outros partidos, como DEM e PSDB, não têm a mesma intensidade, mesmo com muitos fatos provados contra eles".

Zé Neto endossou o discurso do presidente do PT, Rui Falcão, que afirmou que o ônus da prova não tem sido mais de quem acusa. "Hoje, temos a situação de que se desconfiou, prende o cara e ele tem que provar que é inocente. É a presunção da culpa, não da inocência", disse o deputado.

Em entrevista coletiva, nesta segunda, Rui Falcão disse que "o PT não tem marqueteiro", mas contrata pessoas para atividades específicas. Falcão afirmou ainda que as investigações não têm relação com o partido. "Isso não diz nada com relação ao PT", afirmou ele. O deputado Sandro Régis, por sua vez, preferiu não fazer comentários sobre as investigações. Disse que espera da operação que tudo seja apurado. "Queremos que tudo seja devidamente apurado, investigado, e que os culpados paguem pelos crimes que cometeram", afirmou o deputado do DEM.

Reflexão e mudanças - Zé Neto afirmou, ainda, que foi nos governos petistas que os casos de corrupção passaram a ser devidamente investigados. "Não se tinha escândalo porque não era investigado", disse. Para ele, esse é o momento de reflexão e mudanças. "Vivemos um momento de reformulação de valores. É hora de falar mais em saída do que em crise", afirmou o líder do governo. (As informações do A TARDE)

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