Quando a veterana Caetanave desceu o Morro do Cristo em direção ao Farol da Barra, o microfone falhou. Num problema técnico, o som elétrico do microtrio foi-se embora. Mas alguém parou? De lá do alto, o mais animado era o homenageado da festa: aos 82 anos, Orlando Tapajós, que criou a Caetanave em 1972 e também dá nome ao circuito do Furdunço, não parou um só minuto.
Acenava para o público e dançava ao som da banda, que foi pro chão puxar uma multidão que ditava o ritmo: primeiro, o Cassino do Chacrinha, depois Faraó Divindade do Egito, seguido dos outros hinos, como We Are Carnaval, Chame Gente... “Pra que trio elétrico?”, gritava uma foliã, em êxtase atrás dos músicos. A três dias da abertura oficial da folia de momo, a Barra, ontem, já respirava Carnaval.
O segundo ano de Furdunço no pré-Carnaval soteropolitano começou por volta das 15h30, quando o Maestro Fred Dantas comandou, com sua batuta, os músicos da Oficina de Frevos e Dobrados do Clube Espanhol até a Barra.
Atrás deles vinham os Bonecões em Folia e a Cia de Danças e Folguedos, enchendo de cor e brilho o percurso de 1,5 quilômetro do novo circuito carnavalesco. Era só o começo da festa que entrou noite a dentro. Outras 34 atrações seguiram arrastando foliões de todas as idades e estilos. (As informações do Correio)
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