O prefeito ACM Neto e o secretário municipal de Saúde (SMS), José Antônio Rodrigues, reclamaram ontem dos atrasos nos repasses de recursos federais para o setor. A capital baiana foi apontada em pesquisa do Conselho Federal de Medicina (CFM) como a que menos recebe recursos da União para a saúde. “Há um subfinanciamento (por parte do governo federal), principalmente da alta e média complexidade”, lamentou o prefeito. “Aviso houve, e muito. Estivemos umas 20 vezes com o Ministério da Saúde”, acrescentou.
O ministério repassou diretamente para o município cerca de R$ 600 milhões em 2015. Para Antônio Rodrigues, os recursos são insuficientes para cobrir as despesas. “Temos que colocar mais dinheiro para cobrir (os serviços)”.
O secretário deu exemplos de serviços em que a prefeitura precisa completar com recursos do tesouro municipal. “Para manter uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Salvador é preciso desembolsar R$ 1,3 milhão por mês. O recurso do ministério, quando chega em dia, alcança R$ 500 mil. Uma equipe de saúde da família custa R$ 600 mil por ano; o ministério paga menos de R$ 100 mil por essa equipe”, enumerou ele. (As informações do Correio)
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