quinta-feira, 24 de março de 2016

ÚLTIMA OITIVA DA CPI DOS FUNDOS DE PENSÃO OCORRE NA PRÓXIMA TERÇA

Membros da CPI dos Fundos de Pensão, que havia sido prorrogada no início do mês, não poderão utilizar o prazo extra de 30 dias para ouvir novas testemunhas nem realizar investigações, segundo decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comunicada nesta quarta-feira. Com a revisão da deliberação tomada "ad referendum" (individualmente), os membros da comissão deverão trabalhar exclusivamente na elaboração do relatório. A votação do parecer final deve ocorrer até 18 de abril.

Após a mudança, tudo o que foi feito a partir de 18 de março deveria ser anulado, mas somente uma audiência foi realizada, com o presidente do fundo dos funcionários do Banco do Brasil (Previ), Gueitiro Matsuo, ontem. Outra audiência está prevista para ser realizada com o presidente do fundo dos funcionários da Caixa Econômica Federal (Funcef), Carlos Caser, na próxima terça-feira, 29. Com acordo firmado hoje com o presidente da CPI, deputado Efraim Filho (DEM-PB), Cunha deve aceitar a oitiva, que será a última da comissão.

A CPI dos Fundos de Pensão foi criada em agosto de 2015 para investigar indícios de aplicação incorreta de recursos e manipulação na gestão dos fundos de previdência complementar de estatais, entre 2003 e 2015. A decisão de Cunha de acatar o pedido de prorrogação do presidente do colegiado foi feita no dia 2 de março e tomada "ad referendum" (individualmente), o que eliminou a possibilidade de haver votação no plenário. Por isso, Cunha também não precisou consultar os parlamentares para realizar a revisão da determinação. (As informações do Estadão)

Nenhum comentário:

Postar um comentário